Sorocaba terá um time profissional de basquete feminino no segundo semestre de 2018. A notícia foi divulgada neste sábado (27) pelo presidente da Federação Paulista de Basquete, Enyo Correia, no site da entidade, e confirmada pelo secretário de Esportes da cidade, Simei Lamarca.
Segundo Simei, a equipe será gerida pela Associação Desportiva Pró-Esporte, presidida por Márcio Antônio da Silva, o ex-jogador Marcinho. O clube já representa a cidade em competições oficiais (Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior) nos últimos anos.
As partes tiveram uma reunião na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Sorocaba (Semes) na última quinta-feira, na qual o titular da pasta garantiu o apoio da municipalidade à equipe. O dirigente da FPB classificou a reunião de “muito proveitosa para o basquete de Sorocaba”.
“O Enyo me questionou sobre o apoio que daríamos, pois, para ele, sem a Prefeitura não existe equipe. E é verdade. Dei minha palavra a ele e ao Marcinho e já assinei um convênio com a Associação nesse sentido”, disse Simei. “A Prefeitura, por intermédio da Semes, irá responder por 34% dos custos da equipe. O Marcinho já conseguiu o restante do aporte necessário via patrocínio e lei de incentivo”, revelou o secretário de esportes.
Segundo ele, a equipe será montada ainda no primeiro semestre e testada numa competição de nível intermediário, antes da disputa do Campeonato Paulista, no segundo semestre — atualmente as principais equipes do País estão envolvidas com a disputa da Liga de Basquete Feminino.
Tradição
O presidente da FPB afirmou que o projeto “é bom e será duradouro, inclusive com montagem de equipes de base”. Ele lembrou que Sorocaba “já tem uma ótima equipe no masculino, sob o comando de Rinaldo Rodrigues” e disse que retornar às tradições no feminino, será muito importante para a cidade e região.
Simei endossou o comentário. “O basquete feminino é o esporte da cidade”, afirmou o ex-jogador profissional de futsal. “Tivemos duas grandes gerações na modalidade”, lembrou, referindo-se às equipes que fizeram história nos anos 60 (com Heleninha, Cida Comitre, Ritinha, etc.) e, depois, nos 80/90 (com Hortência, Vanira, Branca e tantas outras).
Emocionado, o secretário lembrou que sua mãe, Neuzinha, fez parte da geração que brilhou nos anos 60. “Estou muito feliz em dar esta notícia para a cidade”, sintetizou.